quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Paralelas que se cruzam


Caros amigos,

Hoje não estou me sentindo muito bem, o cansaço de todas as coisas que venho vivendo tá começando a refletir no corpo, já que não consegue abalar tanto a alma.
Mas como devo ficar um bom tempo sem escrever, vou publicar um poema que tem uma simbologia bastante forte.

Não estou muito afim de escrever, então só isso basta.

Abraço a todos!

A Lenda da Bruxa

Corre diáfano meu lábio no seu
Eu, sábio, afano o que escorre,
Porre da saliva insólita, um gosto em breu.
Meu rosto em só lhe tardar alívios morre.

Umbigo procura umbigo, encaixe procura encaixe,
Que ache na cura uma praxe de amigo, a loucura comigo
Abrigo é, seguro e sem hora, e por isso te peço relaxe,
Ache e eu confesso nisso senhora me seguro e me figo.

Seio hirto onde toco e me aflijo aprazido em dor,
Flor em jazido que é rijo e oco, onde, ir, toa o enleio,
Receio, gemido e tremor, do beijo ao sexo, o cerne da flor,
Amor incerne e sem nexo, desejo e temor, fremido ao meio.

Braços, pernas mornas, olhar de maga, enfadonhos em fenda,
Abraços, eternas formas de amar a vaga dos sonhos, a lenda.

Um comentário:

  1. Oi Rodrigo. Minha vida ficou meio confusa e eu acabei deixando o blog de lado, só hoje quando retomei vi o seu comentário. Comecei a te seguir. Adorei o que li até agora, mas vou com calma pra não perder os detalhes. Achei sua poesia muito densa, muito legal mesmo. Beijos

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