terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Por um novo hermetismo! E um pouco menos de dor!

 
Por um novo hermetismo, permito-me falar pouco, pois já falei demais. Poema chamado "Para Jamais" que me lembra guerra.
A dor de cabeça está chegando a níveis insuportáveis e acho que isso permite um outro poema muito curto e simbólico chamado "Dor".


Para Jamais
 
Corre, Corre, Corre
Jamais volta atrás
Gira, Gira, Gira
Não pára jamais

Fugaz, full gás
Cor de quê, sedoso
Fugas, Folgas
Sem o quê, de gozo

Pára, Pára, Pára
Êmbolo, Pêndulo
Pinga, Pinga, Pinga
Vermelho, incrédulo

Trepa, Tree pé
Nada faz, leva
Tripa, Tropa
Vaza, morre, neva.


Dor!
           
Dor que corrói
Dor fluente e constante
Dor latente que a cada dia dói
Dor de gritos diários, descritos no diário em sua estante!
                  
Dor de cabeça
Dor na consciência
Dor! Por favor, me esqueça!
Dor que me tira a vida e a paciência
          
Dor que persiste ao meu lado
Dor de um amor mal resolvido
Dor que estaria mesmo em meu corpo enterrado
         
Dor da alma que escorre pelo ouvido
Dor de um corpo rejeitado
Dor da qual você é o comprimido!

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