Noite de Dança
Quando suavemente teclas são tangidas
E os primeiros acordes se fazem ouvir
E as últimas horas do dia já surgidas
Premem n’alma a sensação do sangue a tingir
Veias e rostos de um ferver forte e pulsante,
A respiração se descompassa em suspiro
Tentando soprar epístola de papiro
Impressa ao peito como o silêncio do amante,
Nesse instante o som é a verve de um desmaio
Conduzindo a razão a regiões longínquas
Plenas de sonhos, paz e alegria profícuas
Reconhece no som a cor da flor de maio
Quando ao piano toca a alma de uma criança
O amor se rende e espera uma noite de dança.
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