sábado, 23 de fevereiro de 2013

Flor de Maio


 

Noite de Dança


Quando suavemente teclas são tangidas
E os primeiros acordes se fazem ouvir
E as últimas horas do dia já surgidas
Premem n’alma a sensação do sangue a tingir
Veias e rostos de um ferver forte e pulsante,

A respiração se descompassa em suspiro
Tentando soprar epístola de papiro
Impressa ao peito como o silêncio do amante,
Nesse instante o som é a verve de um desmaio

Conduzindo a razão a regiões longínquas
Plenas de sonhos, paz e alegria profícuas
Reconhece no som a cor da flor de maio
       Quando ao piano toca a alma de uma criança
       O amor se rende e espera uma noite de dança.

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