domingo, 3 de março de 2013

O 10 do Flamengo!




Apesar de continuar no hermetismo, em breve vou sair dele e trazer umas impressões da minha vida de professor, não tem sido pouca coisa (tenho refletido muito ultimamente).

Mas a data de hoje não poderia passar em branco. Melhor que passe em vermelho e preto. 60 anos de Zico, um dos principais responsáveis por transformar o Flamengo no que é hoje.

Então abaixo, acho que é o único poema meu que fala diretamente sobre o Flamengo, foi escrito já tem bastante tempo, mas fiz uns ajustes hoje. Não é muito bom, mas vale a homenagem.


Não Há Nome Que Traduza

 
Quando a bola gira, nada mais fica,
Não há razão que resista,
Só há em mim a vontade gritante de estar lá
Assistindo à bola dançar...
Inflama antes de tudo começar.

Pequeno mundinho, capaz de fazer o mundo girar.
Quando se encosta ao sangue nobre (esse, rubro)
E à alma-pele dessa gente que ferve (esse, negro)
Parece que o mundo pára para ver.
Flamengo!

Cor de raça, seja qual for a cor, sempre há raça.
Reina a cor que rege a alma, reina a pele rubro-negra
Feita da camisa inflamada por um passado que é graça.
Inflama antes de tudo começar.

Com uma 10 tão consagrada, de um coro cinco estrelas.
Rindo-se na arquibancada, gritos de honra e alegria,
Flâmula, flamejante, que torcida é essa? Que time!
Flamengo!

Obrigado e até a próxima!

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