
É um bom título para uma postagem que é uma espécie de biografia distorcida.
Sugestão de uma amiga bastante especial.
Antes tinha tentado alguns títulos como "Reajuste", "Pela Ordem" e coisas do gênero, mas fica "Ainda Sem Título..."
Mas o poema não, pensei nesse título hoje de manhã enquanto tentava ficar acordado.
Aos que lerem fiquem tranquilos, poemas servem paras essas coisas, pra que a gente esvazie o que transborda.
Abraço a todos e até a próxima!
Poema do Vórtice Voraz
Não, não sou feliz!
A felicidade deve ser qualquer coisa de plenitude
E eu sou feito de infindos vazios e ranhuras
E ainda que pareça exagero
Sofro de uma dormência estranha
Que me toma pela entranha sem cura
Mostrando a latente sensação de não ser o que sou.
O que deveria ser?
Eu sinceramente não sei!
Ligo a TV e me recuso a ouvir quieto meus pensamentos
Não! Hoje não serei conduzido a mim mesmo!
A esmo eu cismo em não ter paciência
Aumento o volume da TV dois pontos a mais
Mas calado ainda ouço os meus gritos.
Estranha-me o quão estridente é o grito de medo!
Não há o menor sentido em gritar em vão!
A verdade é uma epifania triste
Hoje sei que o amor existe
Pois sou eu que em muitos ajudo a despertar
Mas como flor que perde pétalas para dar beleza
Perco o meu amor distribuído, sem jamais poder amar!
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